Piso aquecido é seguro?
Sim, piso aquecido é seguro. Os equipamentos de aquecimento de pisos cuja fonte de energia é a eletricidade são seguros, sim, porém é importante saber “separar o joio do trigo”.
No mercado brasileiro não é incomum encontrar fabricantes de cabos de aquecimento, sendo que a grande maioria destes cabos é utilizada no setor industrial. Em se tratando de cabos de aquecimento para uso doméstico, é importante fazer uma observação: O Brasil não possui uma normativa específica e um controle rígido para estes produtos peculiares. Portanto, o resultado, como era de se esperar, são várias empresas comercializando cabos ou outras soluções de aquecimento com características inadequadas para o uso doméstico.
A pergunta que se deve fazer é como filtrar “Quais cabos são ou não adequados?”.
1. Procure empresas que comercializam cabos importados com garantia de origem
Como os mercados norte-americano e europeu são os mercados mais tradicionais neste segmento, por lógica, é de se esperar que o rigor seja maior nestas regiões. Neste caso, é interessante não só saber a origem, mas exigir comprovação da mesma.
Os sistemas VESTA são fabricados na Europa, e possuem garantia de fábrica.
2. Procure empresas certificadas em normas internacionais
A IEC (International Electrotechnical Commission – Comissão Eletrotécnica Internacional), a principal entidade reguladora de sistemas eletrônicos e elétricos no mundo, desenvolveu duas normas para este segmento.
IEC 60335: “Segurança de aparelhos eletrodomésticos e similares.” Principal normal para eletrodomésticos no mundo (usada para várias certificações no Brasil). É uma norma genérica que exige, por exemplo, o aterramento integrado a todo e qualquer equipamento eletrodoméstico (o sistema de piso aquecido é considerado um eletrodoméstico).
IEC 60800: “Cabos de aquecimento com tensão de 300/500V para aquecimento de conforto e prevenção da formação de gelo.” Esta é a principal norma para cabos de piso aquecido no mundo. Entre várias exigências, está a necessidade do aterramento ser integrado ao cabo e que o mesmo só deixe de cumprir sua função em caso de rompimento total da alimentação elétrica. São detalhes que garantem que o piso aquecido é seguro, se certificado.
Os sistemas comercializados pela VESTA são certificados pela IEC 60800.
3. Procure cabos de potência linear reduzida
As normas de piso aquecido discorrem sobre a potência máxima que um cabo deve ter por metro. Por exemplo, um cabo que opere em uma temperatura muito elevada (ex: 40 W/m) versus um cabo certificado pela IEC 60800 (ex: potência máxima por metro de 20W/m).
Se partirmos de uma premissa de uma instalção de 200W/m² (para simplificar nosso cálculo), o primeiro cabo terá 5 metros contínuos dentro de um metro quadrado, já o segundo, 10 metros, isso tudo para a mesma potência. A temperatura máxima e o consumo serão muito parecidos, se compararmos ambos os casos. Porém a distribuição térmica será mais equilibrada, no caso do cabo maior. A temperatura na linha do cabo maior será mais baixa, evitando gradientes a de temperatura muito gressivos no piso. Se o gradiente é muito alto, materiais cimentícios, como o cimento ou a argamassa, não suportariam os efeitos, perdendo suas características rapidamente.
Portanto, quando falamos de potência por metro quadrado, é isso que determina a velocidade de aquecimento, não o tipo do cabo. Porém, um cabo de potência linear elevada (ex: 40W/m) pode causar trincas ou, até mesmo, o desplacamento do revestimento final. Portanto, a escolha do cabo pode definir se o piso aquecido é seguro para a sua obra, também.
Os sistemas comercializados pela VESTA possuem sistemas com, no máximo, 18W/m (dezoito Watts a cada metro de cabo), sendo uma potência considerada ideal para operar nas mais variadas condições de instalação.
4. Procure empresas que possuam a certificação KEMA
Que campos eletromagnéticos afetem as nossas vidas e nossas respectivas saúdes, não é novidade. A certificação fornecida pelo laboratório holandês KEMA é uma garantia de que o seu piso aquecido não oferecerá os temíveis campos eletromagnéticos.
Todos os sistemas comercializados pela VESTA possuem a certificação KEMA, portanto não geram campos eletromagnéticos.
5. Procure empresas que possuam sistemas com classificação NEMA ou IP
Você provavelmente já teve contato com produtos com classificação NEMA ou IP, mas talvez não tenha se dado conta. A nova febre de smartphones à prova d’água é um dos maiores exemplos desses produtos, sendo muitos deles classificados como IP68.
Níveis de classes de proteção IP ou grau de proteção IP são padrões internacionais definidos pela norma IEC 60529. Sua função é classificar e avaliar o grau de proteção de produtos elétricos e eletrônicos contra intrusão (partes do corpo como mãos e dedos), poeira, contato acidental e água.
O primeiro dígito representa o grau de proteção contra objetos sólidos, já o segundo representa o grau de proteção contra água.
Um cabo de aquecimento para piso aquecido se aplicado em áreas molhadas (Volume ou Zona 0) deve oferecer, no mínimo, o segundo dígito no valor 7, conforme a ABNT NBR5410 (Instalações elétricas de baixa tensão). Já nas demais áreas (volumes ou Zonas de 1, 2 e externa), o segundo dígito deve obedecer ao valor mínimo de 4. Se um sistema de piso aquecido é seguro, deve ter essa classificação (ou a sua equivalente alemã – NEMA).
Todos os sistemas comercializados pela VESTA possuem grau de proteção IP67.
6. Procure empresas que ofereçam serviços de engenharia
O cabo de aquecimento, certamente, é o elemento mais importante, em se tratando de segurança. Entretanto, é importante ter o suporte de uma empresa séria, que possui um engenheiro capacitado para lhe orientar de ponta a ponta.
A vesta possui no seu departamento de Engenharia um Engenheiro especialista em pisos radiantes.
Se você tem dúvidas ou sugestões para novos posts, entre em contato com o nosso departamento de Engenharia: engenharia@vestapisoaquecido.com.br